quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Admiro a beleza das pequenas coisas, aquelas pequenas grandes coisas. E prefiro as pessoas pequenas. As pessoas grandes só se importam com o que vêem. Elas não têm dentro de si um sentimento maior, uma clareza do que é belo de verdade. Prefiro as pessoas pequenas. As pessoas grandes só se importam com o que podem tocar. Elas não têm dentro de si a beleza do que é intocável. As pessoas pequenas vêem a importância de uma semente ou de um simples pôr-do-sol. Porque, para elas, o que é invisível aos olhos, torna-se mais importante. Depois de ter lido O Pequeno Príncipe, desde criança, tenho certeza: "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos". Ele referia-se à habilidade de ver sentimentos, de entender que o que se leva da vida é o que se faz por aqui. O que eu quero dizer, na verdade, é que a gente tem um mundo de escolhas pela frente. Mas as nossas escolhas fazem o que somos, e a gente sempre se torna o que é.



 Do blog Caixinha Delicada

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