O coração...

Então...
No último post, eu prometi voltar e falar sobre meu coração, e aqui estou eu.

Bom, o coração é algo complicado, né?
O problema é que um dia nos contaram a história de que somos uma metade de uma laranja e que nossa outra metade está perdida por aí. Sendo assim, acredito que vivemos eternamente em busca da mesma.
Eu confesso que eu queria mesmo ter nascido uma laranja inteira, mas não teve jeito.

Namoro desde meus 14 anos, sendo assim, consigo contar que namorei ao todo 5 pessoas.
5 pessoas, em 7 anos, total de 5 anos namorando e apenas 2 anos solteira.
Acho que eu acredito mesmo nessa história de metades, né?

Mas aos poucos isso vinha mudando. De 1 ano pra cá eu andava pensando que a minha metade podia até existir, mas eu não iria sair por aí acreditando que ela é a primeira pessoa que fizesse meu coração bater mais forte.

Na verdade, durante um bom tempo, eu pensei que ele jamais bateria mais forte por alguém denovo. Me senti uma pessoa inteira, mas também muito fria.

E foi aí que a viagem pra São Paulo entrou e mudou tudo.

Por mais irreal que a história possa ser, pela distância e por "n" motivos que eu poderia citar, descobri que ainda existe alguém que faz meu coração bater muito forte denovo.
Porém, me vi uma pessoa muito mais madura, dona de uma sensibilidade enorme, mas muito mais dona dos meus sentimentos.

Eu voltei dessa viagem com a felicidade de ter sido capaz de me apaixonar denovo.

Talvez amanhã essa paixão acabe. Talvez não.
Mas a verdade é que eu percebi que já não me preocupo mais com isso.

A minha metade tá perdida por aí, me esperando, em algum lugar.
Pode ser ela a pessoa por quem eu me apaixonei, pode ser alguém que eu ainda não conheço, ou alguém a quem eu já fui apresentada.
Só que talvez eu nunca tenha certeza de quem é, ou demore 10, 20, 30 anos pra saber.

Enquanto isso, eu curto aquele frio na barriga gostoso ao vê-la on line. E passo horas pensando em alguma maneira de fazê-la lembrar de mim.
Se ela não se lembrar, ela não era minha metade.
E bom, graças a Deus, agora isso já não é mais algo que me assusta!